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sábado, 24 de setembro de 2011

Falta de memória é uma doença?

Meus pacientes sempre me perguntam...Falta de memória é uma doença?

Estudo relaciona falta de memória à variação genética
A memória depende de boas conexões entre neurônios
Uma ligeira alteração em um gene específico pode ser o fator determinante para aquela insistente falta de memória, segundo um estudo dos institutos nacionais americanos para a Saúde Mental, e para Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano publicado no jornal especializado Cell.
Em média, pessoas que têm uma versão específica desse gene têm um desempenho pior em testes de memória, como lembrar-se do que aconteceu no dia anterior.
Isso parece ser causado por atividade anormal em uma região do cérebro chamada hipocampo, que conhecidamente controla a memória. Uma falha nas conexões dos neurônios dificulta o armazenamento da memória.
Os pesquisadores acreditam que o problema esteja ligado a uma substância química chamada fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF, na sigla inglesa), necessária para a saúde dos neurônios.
Duas versões
A produção da substância é controlada por este gene específico.
No entanto, os cientistas descobriram que algumas pessoas têm uma versão desse gene que não só produz BDNF em quantidades abaixo do normal como um tipo que não se movimenta entre os neurônios como deveria.
As pessoas herdam duas cópias do gene BDNF – do pai e da mãe – em uma dessas versões.
Mais de um terço das pessoas herdam uma cópia da versão apelidada de "met", que pouco se difere da versão comum.
É este o tipo que parece reduzir as taxas de produção de BDNF, danificando a memória.
Os pesquisadores acreditam que o "met" possa ter um papel importante no desenvolvimento do Mal de Alzheimer e outras doenças neurológicas.
No entanto, eles também acreditam que essa versão do gene tenha um efeito positivo, que ainda precisa ser descoberto.
Os cientistas americanos examinaram dados coletados para um outro estudo, sobre esquizofrenia.
Tomografias computadorizadas revelaram também que as pessoas que têm o gene "met" têm níveis de atividade cerebral diferentes no hipocampo.
Testes químicos indicaram que os neurônios destas pessoas eram menos saudáveis e menos aptos a fazer conexões com seus vizinhos.
Má comunicação
Os pesquisadores então usaram marcadores fluorescentes para tentar encontrar os motivos para essa falta de comunicação.
Eles descobriram que o BDNF produzido pela versão normal do gene se espalha por toda a célula e pelas estruturas ramificadas que formam as conexões com os outros neurônios.
No entanto, o BDNF produzido pela variação "met" tende a se acumular no meio das células, sem se espalhar para as áreas que fazem as conexões.
Os pesquisadores agora pretendem examinar o papel do BDNF no desenvolvimento do Alzheimer.
"Pode-se imaginar que uma doença como o Mal de Alzheimer, que destrói o hipocampo, possa produzir efeitos mais dramáticos ou ter uma evolução pior ou mais rápida em indivíduos que tenham os genes met", afirmou Daniel Weinberger, um dos cientistas do grupo.
"Fenômenos semelhantes podem acontecer durante o envelhecimento normal e a depressão."

Estou a disposição para dúvidas ou sugestões.
Um forte abraço,
Renata Milazzotti
Psicóloga Clínica
CRP 06/65865